O comunicador Silvio Santos, cujo falecimento ocorreu no último sábado (17/8), deixou para trás uma série de curiosidades que marcaram sua trajetória. O portal LeoDias compilou algumas dessas peculiaridades e agora compartilha as informações com o público. Uma das facetas pouco conhecidas de Silvio Santos é sua incursão na política: ele se candidatou à prefeitura de São Paulo nas eleições de 1988 e 1992, além de ter manifestado a intenção de concorrer à presidência do Brasil em 1989, no primeiro pleito após a ditadura militar. No entanto, sua candidatura foi contestada por partidos rivais e posteriormente barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Contrariando as expectativas, o Homem do Baú sofria de alergia a cosméticos, mas isso não o impediu de fundar a Jequiti, uma fábrica de cosméticos na qual desenvolveu uma linha antialérgica. Além disso, Silvio Santos tinha uma predileção por sorvete e contava com Roberto Carlos e Julio Iglesias entre seus cantores favoritos, apreciando especialmente a música “Eu Sei Que Vou Te Amar”, de Vinícius de Moraes.
O nome “Senor Abravanel” foi escolhido como uma homenagem ao ministro José Abravanel, responsável por salvar Portugal da bancarrota no século 16. Quando seu pai Souza mandou um recado da mãe que dizia que no Brasil não existia o título de “Dom”, apenas “Senor”, acabaram por chamar o comunicador de Senor Abravanel. Em 1940, uma gripe impediu que Silvio Santos fosse ao cinema com seu irmão Léo, e no dia seguinte soube-se que o cinema que frequentavam havia pegado fogo, resultando em ferimentos em várias crianças.
Dono do SBT, Silvio Santos tinha uma leve tendência hipocondríaca e admitia ter medo da morte em algumas ocasiões. Além dessas curiosidades, foi revelado que sua irmã Sara Abravanel, diretora regional do SBT, foi vítima de sequestro em 1992. A família resistiu à pressão dos criminosos para pagamento de resgate e, graças à intervenção da polícia, conseguiu resgatá-la 15 horas após o sequestro, sem ceder às demandas de UU$ 500 mil feitas pelos sequestradores.
