As Olimpíadas de 2024 em Paris já estão em curso e os uniformes das atletas têm sido o centro das atenções, não apenas pelo fato de os jogos acontecerem na capital da alta-costura, mas devido à grande repercussão que estão gerando. Em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a Riachuelo está causando alvoroço nas redes sociais devido à escolha dos trajes das competidoras, que foram rotulados como simples e sem o toque especial esperado para Paris. Em resposta às críticas, a marca se pronunciou após a provocação do COB sobre a situação.
Em entrevista à revista IstoÉ, a CMO da Riachuelo, Cathyelle Schroeder, mencionou que a empresa está atenta às opiniões e críticas recebidas. Segundo ela, o processo de confecção dos uniformes teve início em 2020 e contou com mais de 500 pessoas envolvidas em diversas etapas, desde o briefing técnico até a execução das modelagens. Schroeder ressaltou que as criações passaram por validação do COB e de diversos especialistas, sendo um processo longo e minucioso que envolveu muitos colaboradores engajados.
Além disso, a equipe da Riachuelo está monitorando de perto os comentários nas redes sociais. Embora as críticas sejam constantes, há também defensores do trabalho da marca, elogiando a valorização de elementos culturais brasileiros nos uniformes, que representam a diversidade do país. Na quarta-feira anterior, o COB ironizou as críticas recebidas em relação aos uniformes, especialmente quando internautas fizeram comparações com os trajes de outros países.
Apesar de os Jogos Olímpicos de 2024 acontecerem na capital mundial da moda, o COB deixou claro que a competição não se trata da “Paris Fashion Week”. A discussão em torno dos uniformes segue intensa, misturando críticas e elogios, em meio à expectativa pelo desempenho dos atletas brasileiros no evento esportivo de grande magnitude que é as Olimpíadas.