A família real britânica segue várias restrições em sua rotina, inclusive quando se trata de alimentação. O protocolo alimentar da família do Rei Charles III é rigoroso, conforme revelado pelo ex-chef do Palácio de Buckingham, Darren McGrady, em entrevista ao The Telegraph, e detalhado pelo canal influente.
Darren McGrady mencionou que, entre 1982 e 1993, a Rainha Elizabeth II era submetida a restrições alimentares, como evitar o consumo de batatas, arroz e massa nos jantares. Segundo ele, quando a rainha jantava sozinha, mantinha uma disciplina alimentar, optando por pratos como linguado grelhado com legumes e salada. Já Tom Parker Bowles, filho da rainha Camilla, afirmou em entrevista à BBC que a rainha também apreciava bolinho de peixe com salmão, curry suave e ovos mexidos com torradas. Essas escolhas alimentares refletiam a busca por uma alimentação saudável, presente também nos cardápios de eventos, que priorizavam refeições leves e equilibradas.
Para evitar intoxicação alimentar e situações constrangedoras, como membros da realeza quebrando patas de caranguejo em público, frutos-do-mar eram excluídos dos cardápios. Além disso, o prato francês foie gras, feito com fígado de pato ou ganso, foi retirado das opções por questões éticas levantadas pelo Rei Charles. O alho também estava fora de cogitação nos jantares oficiais, sendo proibido para evitar o odor que poderia causar desconforto durante os eventos. Essas diretrizes alimentares atendiam não apenas a preferências pessoais, mas também a questões de segurança e saúde da família real.
Apesar das restrições, há espaço para exceções, como o Príncipe George, primogênito de William e Kate, que tem preferência por pasta a carbonara, um prato italiano que foge da regra de evitar massas. Tom Parker Bowles mencionou que a mãe, rainha Camilla, aprecia um prato quente de mingau de aveia, uma opção típica no café da manhã no Reino Unido e que se tornou a refeição predileta da rainha e do monarca.
Essas práticas alimentares revelam a preocupação da família real britânica com a qualidade e a adequação dos alimentos consumidos, visando não apenas o paladar, mas também a saúde e o bem-estar, sempre seguindo as tradições e protocolos estabelecidos ao longo dos anos.