As Olimpíadas de Paris se tornaram o cenário de estreia do break dance como modalidade esportiva, trazendo Rachel “Raygun” Gunn para o centro das atenções como o grande destaque que acabou virando meme nas redes sociais. A atleta australiana conquistou fãs na internet com seus passos únicos e uma performance que foi vista por milhões de espectadores online. Mesmo não tendo conseguido pontuar em nenhuma das três batalhas em que participou, Rachel enfrentou críticas mas também recebeu apoio, com seus movimentos sendo comparados ao personagem Homer Simpson, da famosa animação “Os Simpsons”.
Com 36 anos de idade, Rachel Gunn demonstrou satisfação com sua apresentação, destacando que mostrou sua criatividade, estilo e um pouco da personalidade australiana com o objetivo de conquistar reconhecimento a nível mundial. Além de ser uma talentosa B-girl, Rachel é professora universitária em Sydney, conciliando sua carreira acadêmica com a paixão pelo esporte. Ela já representou a Austrália em campeonatos mundiais em 2021 e 2022, antes de garantir sua vaga nas Olimpíadas por meio do torneio da Oceania no ano anterior.
No último sábado, na Place de la Concorde, Rachel exibiu sua habilidade única em três batalhas, realizando movimentos como um salto de canguru, rolamento para trás e diversas acrobacias enquanto se movia pelo chão. Apesar das críticas recebidas, com alguns rotulando seus movimentos como “ridiculamente hilários”, houve quem defendesse a originalidade e ousadia de Rachel Gunn, como o juiz principal de breaking nas Olimpíadas, Martin Gilian, também conhecido como MGbility.
O break dance gerou debates em Paris, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) incluindo o esporte com o intuito de atrair um público mais jovem, ao lado de modalidades como skate, escalada esportiva e surfe. No entanto, para os Jogos de 2028 em Los Angeles, o break dance não fará parte do programa. Originado nas ruas de Nova Iorque na década de 1970, o break dance conquistou popularidade nos Estados Unidos e ao redor do mundo ao longo dos anos, mas acabou sendo excluído em favor de outras opções para o calendário olímpico.
Em contrapartida, um novo esporte chamado Flag Football, uma versão menos agressiva do futebol americano, foi incluído no programa olímpico para os jogos seguintes, demonstrando a constante evolução e diversidade dos esportes presentes nas Olimpíadas.
