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segunda-feira, 23/12/2024
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Presidente do COB critica traje da abertura olímpica

O mundo todo está com os olhos voltados para as Olimpíadas de Paris 2024, que terão sua cerimônia de abertura na próxima sexta-feira (26/7), com as delegações desfilando no evento. No entanto, o que tem chamado a atenção dos brasileiros é o uniforme escolhido para representar a delegação do Brasil nessa competição. Criados pela Riachuelo, os trajes geraram muita repercussão nas redes sociais, sendo alvo de memes devido à sua suposta “simplicidade”.

Em meio ao burburinho virtual, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) resolveu se pronunciar sobre o assunto pela primeira vez, nesta quarta-feira (24/7). O presidente da entidade, Paulo Wanderley, afirmou: “Não estamos na Paris Fashion Week, estamos nos Jogos Olímpicos. Nosso foco está nisso. Sempre recebemos excelentes comentários, basta ver os vídeos dos próprios atletas nas redes sociais”. Já Gustavo Herbetta, diretor de marketing do COB, defendeu a escolha do uniforme, enfatizando que se trata de uma questão de gosto: “Participamos ativamente do processo de seleção desse uniforme e aprovamos com muito orgulho. Se fosse necessário, aprovaríamos o uniforme novamente”, declarou.

Enquanto isso, nas redes sociais, a vestimenta escolhida segue gerando opiniões divergentes. “Ficou feio de propósito. Parabéns!”, comentou uma internauta. “É uma questão de cultura?”, questionou outro. Por outro lado, houve quem defendesse a escolha, afirmando: “O brasileiro está acostumado a mostrar o corpo e a usar roupas rasgadas, por isso as críticas ao uniforme.” Vale ressaltar que o uniforme da delegação brasileira contará com detalhes bordados à mão por mulheres do semiárido do Rio Grande do Norte, apresentando elementos como araras, tucanos e onças em jaquetas jeans. Além disso, a coleção inclui designs especiais para viagens e pódios.

Em suma, a polêmica em torno do uniforme olímpico brasileiro para Paris 2024 revelou a diversidade de opiniões e preferências estéticas existentes na sociedade. Com a defesa veemente por parte dos representantes do COB e a ressalva das inspirações regionais presentes nas peças, a vestimenta ganha um novo contexto e valor simbólico, que ultrapassa as simples questões de estilo. Certamente, o desfile da delegação brasileira durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas promete gerar ainda mais debates e reflexões sobre identidade, moda e representatividade no contexto esportivo internacional.

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