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segunda-feira, 23/12/2024
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Polêmica: Estátua de queniana tricampeã olímpica é removida

Duas estátuas de atletas quenianos campeões olímpicos foram retiradas em seu país, na cidade de Eldoret, após a população expressar duras críticas nas redes sociais. A homenagem havia sido realizada em comemoração às conquistas dos atletas nas Olimpíadas de Paris, porém, surpreendentemente, foram removidas antes mesmo da chegada da delegação ao local do monumento. Isso causou alvoroço entre os habitantes locais e os internautas.

Faith Kipyegon, primeira mulher a ganhar três medalhas de ouro nos 1.500m nas Olimpíadas, além de conquistar a prata nos 5.000m, e Eliud Kipchoge, bicampeão olímpico, seriam os homenageados. Eldoret, sendo a segunda cidade mais importante do Quênia, é reconhecida como a “Cidade dos Campeões”, por ser o berço da maioria dos atletas profissionais do país. O presidente William Samoei Ruto planejou uma carreata para recepcionar a delegação, marcando a revelação das estátuas em uma cerimônia que estava prevista para ocorrer na manhã de quinta-feira, 15 de agosto.

No entanto, as estátuas foram duramente criticadas nas redes sociais. Internautas apontaram falhas na arquitetura das obras, chegando a compará-las a um “espantalho” e manifestando insatisfação com a representação dos atletas. Alguns comentários ressaltaram a inadequação das estátuas como forma de homenagem, enfatizando a importância de retratar corretamente os feitos de figuras tão emblemáticas como Faith Kipyegon e Eliud Kipchoge. A indignação pairava entre os moradores da cidade, destacando a relevância e o orgulho dos quenianos em relação aos seus atletas.

A crítica era intensa, com diversos comentários expressando descontentamento e desaprovação em relação ao monumento. “Esperem até vocês ouvirem os milhões usados para lançar esta inútil estátua supostamente de Faith Kipyegon. É assim que uma lenda como Faith deve ser homenageada? Com esse espantalho?”, questionou um internauta. Outros apontaram as estátuas como símbolos da suposta mediocridade coletiva do país, gerando um debate acalorado sobre a representação pública dos feitos de seus heróis esportivos.

Os atletas quenianos têm se destacado no atletismo há muitos anos, com Faith Kipyegon sendo a detentora do título olímpico dos 1.500m desde as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, além de possuir o recorde olímpico nessa prova. Nas últimas Olimpíadas de Paris, o Quênia se destacou como o principal país africano, alcançando a 17ª posição no quadro de medalhas, com quatro ouros, duas pratas e cinco bronzes. A reação negativa em relação às estátuas ressalta a forte conexão emocional do povo queniano com suas conquistas esportivas e a importância da representatividade fiel destas figuras de destaque.

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