A Justiça de São Paulo decidiu não atender ao pedido de Suzane Von Richthofen para diminuir a frequência das sessões de tratamento psiquiátrico e psicológico obrigatórias. Desde que progrediu para o regime aberto, concedido em janeiro de 2023, Suzane vem passando por esses tratamentos, como parte das exigências legais. Condenada a 39 anos de prisão em 2002 pelo assassinato de seus próprios pais, Suzane teve seu pedido negado pelo desembargador Damião Cogan, o qual determinou que o acompanhamento psicológico com profissionais de saúde deveria continuar conforme determinado pela Justiça. Essa decisão foi tornada pública na última sexta-feira, dia 27 de setembro.
Atualmente, Suzane está sendo acompanhada semanalmente por psicólogos e uma vez por mês por um psiquiatra. Ela solicitou que as consultas com os psicólogos fossem reduzidas para uma vez por mês, e as com o psiquiatra, para trimestralmente. A defesa argumentou que Suzane está cumprindo o acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), comparecendo regularmente às consultas marcadas, apresentando tranquilidade e adaptação à sua rotina como estudante de Direito, mãe e responsável pelo lar, lidando de forma resiliente com quaisquer assédios. No entanto, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) se posicionou contra a redução do acompanhamento psicológico, e a Justiça não acatou o pedido.
O desembargador responsável pelo caso afirmou que os resultados das sessões têm sido positivos para a reintegração social e recuperação de Suzane, razão pela qual julgou desnecessária qualquer alteração nas condições e na periodicidade do atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecidos. Suzane Von Richthofen segue sob acompanhamento profissional contínuo como parte do processo de ressocialização após sua condenação pelo crime que cometeu em 2002.