Após ser preso por estelionato, Dilson Alves, mais conhecido como Nego Di, recebeu uma condenação por danos morais, difamação e injúria na última sexta-feira (23/8), sendo sentenciado a um ano, um mês e dois dias de detenção em regime aberto. A condenação diz respeito aos insultos proferidos pelo influenciador contra a deputada Luciana Genro. No entanto, a pena privativa de liberdade foi convertida em prestação de serviços comunitários e multa equivalente a 5 salários mínimos.
No dia 11 de março de 2020, Nego Di publicou em seu canal do YouTube um vídeo no qual chamou a deputada de “velha sem vergonha” e “maconheira”. Diante disso, a política apresentou uma queixa-crime contra o humorista, culminando na decisão da 4ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca de Porto Alegre pela condenação do réu. O comediante foi detido em Jurerê, na Praia de Jurerê, em Florianópolis, Santa Catarina, no início de julho, sob acusação de ter causado um prejuízo de R$ 5 milhões a clientes.
Além disso, Nego Di se tornou alvo de uma operação conduzida pelo Ministério Público, que também o investiga por estelionato. O advogado do influenciador manifestou confiança na Justiça, afirmando que a prisão preventiva do seu cliente é considerada ilegal e sem fundamentos jurídicos. Na época, a defesa ressaltou que estavam sendo tomadas todas as medidas cabíveis para reverter tal situação.