O caso da mulher que confessou pelo Facebook ter matado o próprio filho de apenas 3 anos teve um novo desdobramento nas últimas horas. O pai da criança, Kleber Lopes, compartilhou um vídeo emocionante onde expressa toda a sua dor ao perder o filho nas mãos da própria mãe, que se encontra detida de forma preventiva.
De acordo com relatos da família, a mãe não permitia que Kleber visitasse o menino com regularidade e ele chegou a tentar obter a guarda de Theo, que era autista, porém a mãe recusou a proposta. Nesta sexta-feira (9/8), a mãe passou por uma audiência de custódia no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, e teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça. Em seu desabafo, Kleber lamenta a perda do filho e a falta de motivos para a tragédia.
O pai do menino compartilhou: “Eu perdi meu filho, gente! A mãe dele o matou sem nenhum motivo. Olha o que restou do meu filho: o carrinho que ele mais amava. Ontem tive que enterrá-lo, olha a chupeta dele. Que dor, gente, que dor! Ela simplesmente tirou meu filho de mim, de minha família, da mãe dela, que também amava meu filho.” Kleber ainda ressalta que a atitude da mãe foi calculada, programada nos mínimos detalhes.
“O que ela fez não foi um surto, foi planejado, ela organizou cada detalhe. Dia 5 de agosto é aniversário da minha filha, ela matou meu filho Theo no dia 7 de agosto. No dia 10 de agosto é aniversário da minha mãe, no dia 11 de agosto é Dia dos Pais. Imaginem como está a minha família, imaginem como estou? Estou destruído”, desabafou Kleber.
A confissão da mulher foi feita através das redes sociais, onde ela pediu para que uma viatura fosse enviada para proporcionar um enterro digno ao seu filho. Posteriormente, ela compartilhou o endereço de sua residência, o que gerou grande tensão. O delegado responsável pelo caso afirmou que a família informou que a mãe sofria de quadros psicóticos e já havia tentado cometer suicídio algumas vezes. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que o menino foi vítima de asfixia mecânica e seu corpo foi sepultado no dia seguinte à confissão.