Os desdobramentos do caso envolvendo Dra. Adélia Soares, ex-participante do Big Brother Brasil e advogada de Deolane Bezerra, vieram à tona neste último domingo (15/09). Recentemente, a Dra. Adélia foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal sob acusação de associação criminosa e falsidade ideológica.
A investigação, teve acesso a conversas entre a advogada e um membro da máfia em questão. De acordo com o delegado Érick Sallum, Adélia evita responder perguntas sobre um esquema que fraudou aproximadamente 546 CPFs. Sem citar o nome do investigado, uma captura de tela revelou uma conversa suspeita entre Adélia e o criminoso.
As autoridades questionaram a Dra. Adélia sobre sua suposta ligação com a empresa PlayFlow, porém ela negou veementemente. O delegado Sallum afirmou categoricamente: “Uma vez confrontada com essa informação, ela afirmou não conhecer sequer os chineses, contradizendo sua própria mensagem anterior. Além disso, passou a se recusar a responder nossas intimações. Para a Polícia Civil, isso foi interpretado como uma admissão de culpa, um direito dela de apresentar sua versão dos fatos e o exercício do silêncio”.
O caso agora está sob a responsabilidade da Justiça Federal, e a advogada permanece sob investigação. O delegado Érick acrescentou: “Para uma empresa estrangeira operar no Brasil, é necessário cumprir uma série de regulamentações. Contratos devem ser traduzidos por tradutores juramentados, ser apostilados pela Haia, e nenhum desses procedimentos foi seguido. Estamos diante de uma empresa falsa do ponto de vista ideológico”. A polícia afirma que em menos de dois anos, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 2 bilhões.