A mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella foi absolvida pela Justiça, sendo considerada inimputável, ou seja, incapaz de compreender a ilegalidade de seus atos. Segundo a juíza Juliana Trajano de Freitas Barão, responsável pela decisão da 1ª Vara Criminal da Barra Funda, Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a atitude da mulher afetou significativamente a rotina da atriz, levando-a a deixar sua própria casa para manter sua segurança.
A acusada passou por um exame de insanidade mental que confirmou sua inimputabilidade, sendo recomendado tratamento ambulatorial. A juíza determinou que a mulher seja acompanhada por, no mínimo, dois anos em uma unidade ambulatorial designada pela Justiça. Os advogados da ré afirmaram que a juíza considerou a inocência da acusada e encerrou o processo, porém destacaram que ainda cabe recurso, pois a decisão foi tomada em primeira instância.
Mesmo com a absolvição, as medidas protetivas continuam em vigor, proibindo a mulher de se aproximar da artista de forma indeterminada. Em oposição à decisão do TJSP, o Ministério Público de São Paulo solicitou a internação psiquiátrica da acusada.
Foi descrita a cronologia dos dez anos de perseguição da mulher à artista. Tudo teve início quando a stalker solicitou uma foto da atriz e, a partir daí, houve presenças nos camarins e tentativas de invasões, entre outros episódios. A acusada chegou a ser internada em uma clínica psiquiátrica e, após uma perícia, foi diagnosticada com esquizofrenia.