O conjunto de apresentações da equipe de ginástica rítmica brasileira nas Olimpíadas de Paris, nesta sexta-feira (9), foi marcado por grande emoção e superação. Durante a competição, a ginasta Victoria Borges acabou se lesionando no intervalo entre as séries, causando-lhe muita dor e dificuldade. Mesmo com as adversidades, ela chorou ao finalizar a segunda performance com muito sacrifício, sendo carregada do tablado pelas colegas.
Na primeira apresentação, as brasileiras realizaram sua performance com os cinco arcos ao som de “I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)”, de Whitney Houston, e obtiveram a nota 35.950. Já na segunda rotação, com três fitas e duas bolas, Victoria entrou mancando no tablado após sentir uma lesão na panturrilha apenas 10 minutos antes do retorno. Mesmo com dificuldades em realizar os movimentos completos, a ginasta precisou improvisar durante a série, demonstrando toda sua garra e determinação.
Após a apresentação, que resultou na nota 24.950 e no nono lugar nas classificações, as ginastas explicaram à TV Globo o ocorrido. Duda, uma das integrantes da equipe, destacou que Victoria já apresentava um certo desconforto antes, porém a dor se intensificou repentinamente. Mesmo não alcançando a vaga na fase final, as atletas expressaram sua entrega e esforço máximo durante a competição.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) também confirmou a lesão de Victoria, que sofreu uma contratura muscular na panturrilha entre as apresentações do conjunto. Em publicação nas redes sociais, a entidade enalteceu a bravura das ginastas e ressaltou o espírito olímpico presente na competição. A publicação expressou admiração e gratidão pela dedicação e superação demonstradas pelas integrantes da equipe brasileira.
O episódio de superação e resiliência vivido pela equipe de ginástica rítmica brasileira durante as Olimpíadas de Paris emocionou o público e evidenciou a determinação e o comprometimento das atletas em representar o país da melhor forma possível, mesmo diante das adversidades. A união e o apoio mútuo entre as ginastas durante momentos difíceis reforçaram a força e a solidariedade presentes no esporte de alto rendimento. A atitude de Victoria Borges e de suas colegas inspirou a todos a persistirem e acreditarem no poder da superação e da resiliência, mesmo em situações desafiadoras.