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segunda-feira, 23/12/2024
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Mulher expõe medo após recusa de ceder lugar em avião

Jeniffer Castro, que se recusou a trocar de assento com uma criança durante um voo, revelou que embora tenha recebido o apoio dos internautas, ela ainda teme pela sua segurança e de sua família. Em entrevista ao programa “Encontro” desta sexta-feira (6), a bancária mencionou que “medidas estão sendo tomadas” contra a mulher que fez o vídeo e desabafou sobre a atitude da companhia aérea diante do ocorrido. Ela compartilhou seus sentimentos em relação à situação: “Eu ainda não sei um sentimento [sobre isso]. Ontem fiz terapia. Me perguntaram muito o que faço, e é terapia. Eu acho que estou sentindo medo, eu não sei o que o pessoal está pensando. Tem o lado bom, mas também tem um lado ruim. Estou mais com medo da minha segurança, de alguém fazer alguma coisa comigo, com minha família“, admitiu.

Jeniffer revelou que ela e seus familiares estão recebendo mensagens invasivas: “Está todo mundo me mandando mensagem. Eu até parei de seguir algumas pessoas, porque estão mandando mensagens para elas, perguntando onde eu moro“. Sobre a possibilidade de processar a autora do vídeo, a bancária afirmou que “medidas já estão sendo tomadas“.

Ela também mencionou que a companhia aérea não ofereceu ajuda em nenhum momento: “A companhia, em nenhum momento, veio me perguntar se eu precisava de alguma ajuda. Poderia ter ido lá e falado que [eles] estavam prejudicando a passageira“, relatou Jeniffer. Após o incidente, a bancária entrou em contato com a empresa, mas foi informada de que deveria ter solicitado ajuda durante o voo. Patrícia Poeta comentou: “Uma coisa que realmente me chamou a atenção é que eu já vi casos em que a tripulação se manifestou, chegou ali, ‘posso ajudar?’, ‘o que está acontecendo?’. Nada disso aconteceu, pelo que estou entendendo“.

Em relação à posição da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre o caso, a apresentadora explicou: “A ANAC disse que a troca de assentos deve ser feita apenas em casos que envolvam a saída de emergência ou questões de segurança operacional. Em outras palavras, Jeniffer não tinha obrigação nenhuma de ceder o seu assento comprado e escolhido com antecedência“. A resposta da companhia aérea diante da situação foi a de que cumpre a regra imposta pela ANAC.

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