Adélia Barros foi condenada a oito meses de prisão, além de receber uma multa de R$ 100 mil, por cometer atos de racismo contra Titi e Bless, os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. No entanto, a pena imposta permitirá que ela cumpra em liberdade, desde que não reincida no crime dentro de um período de quatro anos. O incidente ocorreu em Portugal, no ano de 2022, e ficou amplamente conhecido após um vídeo de Ewbank confrontando Adélia viralizar nas redes sociais à época. Além das sanções mencionadas, a condenada também terá que pagar uma multa adicional de € 2,5 mil (cerca de R$ 15 mil) para a organização SOS Racismo, bem como indenizar as crianças menores de 18 anos no valor de € 14 mil (aproximadamente R$ 86,5 mil), totalizando os R$ 100 mil de indenização.
O momento em que Adélia proferiu ofensas racistas aconteceu em um bar na Costa da Caparica, em Portugal, no mês de agosto de 2022. Nas imagens, ela aparece exigindo que um grupo de angolanos e os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso sejam retirados do local, referindo-se a eles de forma pejorativa como “pretos imundos”. Antes da intervenção policial solicitada pelo casal de artistas brasileiros, Ewbank confrontou Adélia diretamente. A acusação formalizada pelo Ministério Público português resultou na solicitação de prisão há aproximadamente uma semana, com a sentença sendo proferida nesta sexta-feira (15/11). De acordo com a procuradora responsável pelo caso, Adélia perdeu uma oportunidade de se retratar durante a investigação. Durante o julgamento, a defesa argumentou que sua cliente estava sob efeito de álcool, o que potencializou sua agressividade, chegando a afirmar que ela não se recordava do episódio e manifestou vergonha pelo ocorrido.
