Um segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe à tona detalhes surpreendentes sobre a explosão de uma bomba em Brasília, ocorrida na quarta-feira (13/11). Segundo informações, o guarda relatou no boletim de ocorrência que Francisco Wanderley Luiz, identificado como o proprietário do veículo que explodiu, teria se deitado no chão em frente ao STF, como se estivesse esperando por uma nova explosão. A única testemunha ocular do incidente era o próprio segurança, que ao se aproximar do indivíduo suspeito, foi surpreendido pelo comportamento do mesmo, que teria mostrado o que aparentava ser um relógio digital ao abrir a sua camisa, aumentando assim as suspeitas.
O relato do boletim de ocorrência revela que o guarda visualizou um objeto similar a um relógio digital, o que o fez temer que fosse uma bomba. Após verificar os artefatos, percebeu que se tratava de algo diferente. Nesse momento, o segurança pegou um extintor, mas acabou desistindo e colocando-o no chão. Logo em seguida, Luiz teria lançado três artefatos enquanto o seu veículo explodia no estacionamento. O documento também descreve que o homem se posicionou estrategicamente em frente à estátua da Justiça, antes de se deitar no chão, utilizando a sua cabeça como se fosse um “travesseiro”, aparentemente aguardando uma das explosões.
Além disso, o boletim de ocorrência da Polícia Civil do Distrito Federal confirma que o homem que veio a óbito é de fato o dono do carro envolvido no incidente. A situação ainda é alvo de investigações para esclarecer todas as circunstâncias que levaram a essa explosão impactante na capital do país. A presença de apenas um segurança no local no momento do ocorrido lança luz sobre possíveis falhas de segurança e a necessidade de reforço nas medidas preventivas em locais de alto risco como o STF.
Esses eventos chocantes trazem à tona a importância da vigilância constante e da prontidão das autoridades para lidar com situações de risco iminente, a fim de garantir a segurança não só dos próprios agentes, mas de todos que frequentam e trabalham nas proximidades de órgãos públicos tão importantes como o Supremo Tribunal Federal. O desfecho trágico desse incidente serve como um alerta para a necessidade de aprimoramento contínuo das estratégias de segurança em todo o país.