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segunda-feira, 23/12/2024
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Cid Moreira e sua paixão por Garrincha: bordões e esporte

A lendária voz de Cid Moreira deixou sua marca não só como âncora do Jornal Nacional, mas também com bordões clássicos que ecoaram na história do futebol brasileiro. Além disso, o jornalista cultivava uma paixão especial por Garrincha. Nascido em 1927, Cid Moreira cresceu acompanhando times icônicos do Botafogo em sua juventude, durante a ascensão da seleção brasileira ao primeiro título mundial em 1958 e ao tricampeonato em 1970. Participando do programa SporTV, Cid recordou sua torcida pelo Botafogo e mencionou outros grandes jogadores da época, como Nilton Santos e Didi.

Apesar de sua voz imortal ter popularizado bordões memoráveis, como o clássico “Jaaaaabulani”, Cid Moreira revelou que não era um grande entusiasta do futebol, mas se tornou botafoguense de coração, especialmente devido à sua admiração por Garrincha. Em suas memórias de infância, ele brincou sobre suas experiências turbulentas jogando futebol com os amigos e como sua relação com o esporte se desenvolveu ao longo dos anos.

O Botafogo prestou uma homenagem emocionante a Cid Moreira em suas redes sociais, reconhecendo seu legado como um dos maiores nomes da TV e do jornalismo brasileiro. O clube lamentou a perda de um ícone da comunicação, destacando a inconfundível contribuição de Cid para as gerações passadas e presentes, ao mesmo tempo em que desejou força aos familiares do jornalista.

Em 2010, durante a Copa do Mundo na África do Sul, a bola oficial, apelidada de “Jabulani”, gerou controvérsias devido à sua qualidade, mas ficou marcada no Brasil pela voz marcante de Cid Moreira. O jornalista popularizou o bordão “Jaaaaaabulani” em suas coberturas televisivas, sem nem ao menos compreender o significado do nome. Além disso, durante o torneio, Cid criou outro bordão ao chamar Mick Jagger de “Miiiick Jagger”, em referência à suposta má sorte do cantor para as seleções que torcia.

Além de seu trabalho na bancada do Jornal Nacional, Cid Moreira deixou um legado como narrador de passagens bíblicas, emocionando o público em momentos como o velório das vítimas da tragédia da Chapecoense em 2016. Suas leituras, como o capítulo 13 da primeira epístola de Paulo aos Coríntios, trouxeram conforto e reflexão durante aquele período de luto no estádio do clube catarinense.

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