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terça-feira, 24/12/2024
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Dirigente do Cruzeiro tem imóvel luxuoso bloqueado

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais acatou um pedido do Cruzeiro e determinou a apreensão de um apartamento de luxo pertencente ao ex-vice-presidente de futebol do clube, Itair Machado. Ele é apontado como um dos principais responsáveis pelo rebaixamento da equipe para a segunda divisão em 2019. A ação movida pelo clube mineiro em busca de ressarcimento alega que Itair e o ex-presidente Wagner Pires de Sá desviaram um total de R$ 6.861.243,06 das contas do Cruzeiro.

A decisão foi proferida pelo juiz Maurício Leitão Linhares, da 35ª Vara Cível de Belo Horizonte, e determinou o bloqueio do imóvel localizado em Nova Lima, região metropolitana da capital mineira. Este passa a ser uma garantia de pagamento ao Cruzeiro em futuras decisões judiciais e não poderá ser vendido. Apesar de estar no nome do empresário Cristiano Richard, o apartamento pertence a Itair e sua ex-esposa, Marina de Sousa Visacro Machado. Cristiano Richard foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais no inquérito das práticas irregulares no Cruzeiro entre 2018 e 2019.

Com a comprovação do verdadeiro dono do imóvel pela investigação da Polícia Civil, o Cruzeiro aguarda os desdobramentos desse imbróglio judicial. O clube solicita a devolução do montante supostamente desviado e, com a recente decisão, o apartamento poderá ser utilizado como forma de quitação dessa dívida, caso o Cruzeiro saia vitorioso no tribunal. Em 2019, o Cruzeiro foi rebaixado para a segunda divisão, apenas um ano após conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil.

Após o descenso, a equipe enfrentou uma crise profunda, acumulando dívidas e lutando para evitar o rebaixamento para a Série C. Dentre os responsáveis por esse cenário, o nome de destaque foi o de Itair Machado, que foi vice-presidente de futebol do Cruzeiro naquele ano. Ele foi criticado por contratações caras que não tiveram retorno para o clube. Na gestão de Wagner Pires de Sá, Itair Machado e o ex-presidente se tornaram réus em uma denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais referente à Operação Primeiro Tempo, que investigou possíveis desvios naquela gestão.

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