A ex Richthofen, Suzane, foi condenada a 20 anos de prisão por ter assassinado seus pais em 2002 e agora prestou concurso público para trabalhar no poder judiciário de São Paulo. Suzane submeteu-se à prova para o cargo de escrevente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), com salário de R$6.043.
Essa não é a primeira vez que Suzane tenta ingressar no serviço público. No ano passado, após sua libertação, ela se inscreveu para o cargo de telefonista da Câmara Municipal de Avaré, porém não compareceu à prova devido à grande repercussão midiática. De acordo com o veículo de comunicação, Suzane foi para a prova “disfarçada”, usando óculos escuros, e percorreu 64km de carro de sua residência em Bragança Paulista até Campinas, local onde o exame foi realizado. Os celulares foram confiscados na entrada e nos documentos ela não usou mais o sobrenome Richthofen, adotando o nome “Louise Magnani Muniz”, facilitando sua inscrição e participação na prova.
O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que mesmo que Suzane seja aprovada em todas as etapas do concurso – prova teórica e prova prática – ela não será nomeada para o cargo. Isso ocorre porque, para ocupar um cargo público, é essencial que o candidato não tenha antecedentes criminais relacionados a patrimônio, administração pública, fé pública, e outros crimes previstos em lei. O edital do concurso estabelece que o cargo de escrevente técnico judiciário do TJSP requer ensino médio completo e oferece o salário de R$6.043, além de benefícios como vale transporte, auxílio alimentação e plano de saúde.
