Após o cantor Zé Neto comunicar uma interrupção na programação de shows da dupla com Cristiano para enfrentar um quadro de depressão e síndrome aguda do pânico, sua esposa, Natália Toscano, foi às redes sociais nesta sexta-feira (23/8) para trazer uma atualização sobre o estado de saúde do marido e abordar a doença que Zé enfrenta há 4 anos.
Em suas palavras, Natália destacou a decisão do cantor como sendo bastante madura, ressaltando que Zé encontra-se em casa, cercado por pessoas queridas, familiares e amigos próximos que o apoiam espiritualmente. Além disso, ela mencionou que ele está recebendo o suporte de profissionais especializados, frisando a necessidade de uma pausa para reorganizar sua vida interna, dada a rotina intensa que vinha mantendo e que se tornou insustentável.
A influenciadora enfatizou a natureza íntima desse momento de cuidado com o artista, salientando a importância de priorizar o bem-estar do José por trás da persona pública de Zé Neto. Ela pontuou que, em determinado ponto da existência, é comum nos perdermos e enfrentarmos desafios internos, como a depressão e a ansiedade, destacando a complexidade dessas condições, visto que não se manifestam de forma física, mas sim como uma dor invisível que somente quem passa por ela pode compreender.
Natália também abordou a maneira como Zé está lidando com a decisão de buscar cuidados, evidenciando a coragem necessária para reconhecer a necessidade de ajuda e tratamento, mesmo após anos de luta contra essas questões. Ela ressaltou que as pessoas estão acostumadas a ver o artista sorrindo de forma automática, mas que essa pausa representa um ato de amor próprio e maturidade, permitindo que ele se reconecte consigo mesmo, sem pressões ou cobranças excessivas.
Por fim, a esposa do músico apontou que as doenças mentais não fazem distinção de classe social, reforçando que, independentemente do status financeiro ou das circunstâncias familiares, o apoio e a empatia são essenciais. Ela destacou a necessidade de respeitar e auxiliar o próximo, enfatizando que a riqueza material não é capaz de garantir a saúde e o bem-estar de alguém, e que é fundamental olhar para as pessoas com compaixão e solidariedade, reconhecendo a complexidade das dores e desafios enfrentados por cada um.