O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo já identificou 56 das 62 vítimas fatais do acidente aéreo que aconteceu na última sexta-feira (9/08) em Vinhedo. Segundo a força-tarefa responsável, todos os passageiros e tripulantes perderam a vida em decorrência de politraumatismo durante a queda da aeronave. A identificação dos restantes seis corpos ainda está em andamento, sem previsão de término. Há a possibilidade de que quatro deles passem por exames de DNA para comparação de materiais genéticos com seus familiares, conforme apurado pelo G1.
De acordo com informações da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, quinze corpos foram reconhecidos por meio de radiografias odontológicas, trinta e sete por impressões digitais e quatro através da combinação desses métodos. A tragédia envolveu o voo 2283 da companhia Voepass, que partiu de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo, resultando na fatalidade de todas as pessoas a bordo.
As investigações sobre as causas do acidente, que culminou com a aeronave atingindo duas residências no Condomínio Recanto Florido do bairro Capela, estão sob responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB), que já localizou e preservou as duas caixas-pretas do avião. Estes dispositivos contêm informações cruciais como vozes e dados que poderão esclarecer o ocorrido. Além da FAB, a Polícia Federal, a Polícia Civil e o Ministério Público também estão apurando as circunstâncias e eventuais responsabilidades relacionadas ao trágico acidente aéreo.