A influenciadora digital brasileira Marcela Montellato passou por uma situação desagradável em Nova Iorque recentemente. Enquanto aguardava ansiosamente para encontrar os renomados atores Hugh Jackman e Blake Lively, foi abordada de maneira hostil por uma mulher americana. O conflito teve início quando a mulher pediu, de forma rude, que Marcela baixasse o tom de voz. O desconforto e a tensão do momento foram registrados pela influenciadora e logo ganharam repercussão nas redes sociais.
A descrição da mulher feita por Marcela como uma “Karen” não passou despercebida. O termo “Karen” é utilizado para se referir a mulheres brancas de classe média conhecidas por comportamentos racistas e autoritários. Além de solicitar que a influenciadora diminuísse o volume da sua voz, a mulher também proferiu comentários xenofóbicos, ordenando a Marcela que “voltasse para o seu país”. O episódio não apenas chocou Marcela, mas também a impulsionou a compartilhar o ocorrido publicamente.
A gíria “Karen” não é novidade e está associada a casos de hostilidade e racismo vivenciados especialmente por pessoas de cor, em particular os americanos negros. Com a disseminação de vídeos de confrontos nas plataformas digitais, surgiram outros apelidos como “Permit Patty” e “BBQ Becky” para descrever comportamentos semelhantes, o que culminou na popularização do termo “Karen” para identificar atitudes racistas e autoritárias.
A situação vivenciada por Marcela Montellato não apenas levanta questões sobre o preconceito racial e a xenofobia ainda presentes na sociedade, mas também destaca a importância de se combater atitudes discriminatórias e intolerantes. O episódio, que poderia ter passado despercebido, ganhou destaque e se transformou em mais um alerta sobre a necessidade de promover o respeito e a diversidade em todas as esferas da sociedade.
