O surfe, modalidade que estreou nas Olimpíadas de Paris, enfrentou mais um adiamento devido às condições climáticas desfavoráveis que impactaram a formação das ondas. Neste sábado (2), Gabriel Medina e Tati Weston-Webb podem não entrar no mar para disputar medalhas, uma vez que a decisão de postergar as provas foi influenciada pelas condições do tempo e do mar em Teahupoo, no Taiti. A programação original previa as semifinais e finais para as 14h00, horário de Brasília, porém, precisou ser adiada. Uma nova avaliação está marcada para a tarde, às 16h30, onde a organização dos Jogos definirá se será necessário novo adiamento ou se as baterias poderão acontecer ainda hoje.
Caso as competições sejam mantidas, as fases finais iniciarão às 19h, com destaque para a disputa entre Gabriel Medina e o australiano Jack Robinson, em busca de uma vaga na final, prevista para aproximadamente 19h30. Enquanto isso, a bateria de Tati Weston-Webb contra a costa-riquenha Brisa Hennessy está agendada para próximo das 20h50. Esta não é a primeira vez que os surfistas precisam lidar com mudanças de horário e datas devido às condições climáticas adversas, pois o surfe nas Olimpíadas já foi adiado diversas vezes. A janela para a realização das competições se estende até o dia 5 de agosto, o que significa que há mais dois dias disponíveis para a finalização do campeonato conforme o calendário dos Jogos.
Segundo a Federação Internacional do Surfe, responsável pela organização do torneio, o desafio para a formação das ondas foi ocasionado pela chegada antecipada do vento, o qual prejudicou a dinâmica das disputas. Com um olhar atento às condições climáticas, a organização segue monitorando o tempo de forma constante para garantir a segurança e a qualidade das provas de surfe nas Olimpíadas de Paris.