A Polícia Civil de Goiânia (GO) realizou a prisão do influenciador Igor Viana, de 24 anos, mais conhecido como “pai da Soso”, em decorrência de investigações relacionadas à possível prática de pelo menos cinco crimes contra a filha de dois anos, que possui paralisia cerebral. Entre as acusações está o desvio de verbas provenientes de doações destinadas à Soso, um comportamento caracterizado por muita crueldade. Igor ganhou notoriedade ao compartilhar vídeos que expunham de forma chocante a rotina da criança, chegando ao extremo de zombar das pessoas que contribuíam financeiramente para o tratamento dela, afirmando que utilizava o dinheiro com profissionais do sexo.!!
A prisão foi efetuada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e, de acordo com as autoridades policiais, o influenciador é suspeito de diversos delitos, incluindo desvio de recursos de pessoa com deficiência, constrangimento infantil, maus-tratos, estelionato e discriminação contra indivíduos com deficiência. A gravidade dessas acusações revela um cenário alarmante de abusos cometidos contra uma criança em uma situação de vulnerabilidade já bastante ampliada pela sua condição de saúde. O caso desperta a indignação da sociedade e nos faz refletir sobre a importância do acompanhamento e monitoramento rigoroso de recursos destinados a pessoas em situações tão delicadas.!!
É inadmissível o uso indevido e desonesto de doações que têm como propósito fundamental o amparo e auxílio a quem realmente necessita, o que torna ainda mais repugnante a conduta do influenciador em questão. A exploração da imagem e da dor de uma criança com deficiência, somada à desonestidade financeira revelada nas investigações, reforçam a urgência de medidas que evitem que tais situações se repitam. A sociedade clama por justiça e um posicionamento firme das autoridades competentes para coibir práticas tão abomináveis, garantindo que os responsáveis por tais atos sejam devidamente responsabilizados. A prisão de Igor Viana traz à tona a necessidade de se proteger e preservar os direitos das crianças e pessoas com deficiência, bem como de combater a exploração e os abusos de qualquer natureza contra indivíduos vulneráveis em nossa sociedade.
